segunda-feira, 29 de julho de 2013

Sábado, na balada

     Eu te juro, não faço ideia de por que me deixaram arrastar para cá. Sim, são meus amigos, eu não os vejo faz tempo. E também alguns outros amigos deles e aí viemos cair todos na balada, mesmo não sendo o nosso forte. É um ambiente que não me é familiar e nunca foi. Quero dizer, eu gosto das músicas que tocam, esses “techno” e “trance”. Até o “dubstep” é legal em certos momentos, mas não todos, eu tenho a impressão de que ele me emburrece. Talvez seja por isso que as pessoas curtem melhor o som quando estão chapadas. Outra coisa que eu nunca entendi, desde a minha adolescência quando ia vezenquando nas matinês de baladas no domingo à tarde, eu nunca entendi isso de pegação. Óbvio que não vai ser hoje que eu vou pegar alguém, não, eu sou o cara que fica com uma bebida na mão, num canto, observando as pessoas dançarem e beijarem, tudo isso enquanto acompanho as batidas das músicas com a perna. Esquerda.

     Não entendo a pegação, quero dizer, a mina tá na dela e de repente chega um cara e... do nada eles se beijam. Eu não sei, talvez tenha uma alma muito antiga, mas se eu não entendia como isso funcionava antes, muito menos agora que tenho alguma moral e idade. Nós homens geralmente não temos muito sucesso quando somos mais jovens. Então envelhecemos e, como o vinho, ficamos melhores, mais sábios, mais atraentes. Cabelos grisalhos não são um problema para nós, pelo contrário, ficamos mais charmosos com eles. Ás vezes até mesmo carecas conseguimos ficar bem. Já a mulher, bem, ela sabe que a hora dela vai chegar, as coisas vão cair e depois de certa idade é só ladeira abaixo. Hoje existem cirurgias que dão uma força, mas elas nunca terão a tenacidade da juventude. Por isso, enquanto jovem, muitas vezes, a mulher é vida loka, sai pegando geral enquanto ainda pode, enquanto ainda não arranjou um marido. Não que homens não façam isso, não, eles fazem, mas a ideia é diferente. E, como disse, eles só ficam melhores quando mais velhos. Tipo depois dos 30. Coisa que não se encontra em baladas. Enquanto as menininhas novas são deliciosas e, se não se cuidarem, logo mais não o serão. E sabe qual é o maior problema delas? É que a concorrência é muito grande.
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quinta-feira, 25 de julho de 2013

#LingerieDay

     Vejam vocês, hoje é o dia anual do evento twitternético chamado #LingerieDay. Ah, não, aqui não tem fotos, se você caiu do Google por aqui por causa do título do post, está no lugar errado. Pode fechar o post agora mesmo. Voltando ao evento, uma breve busca na internet me mostrou que o “evento” ocorre desde 2009, quando três caras e suas respectivas namoradas trocaram o avatar do twitter por uma foto mais ~ousada.

    Pois bem.

    A coisa pegou e desde então acontece todo ano. Algumas fotos são realmente muito boas, seja em produção, seja em amadorismo. Afinal, acredito que todo o movimento só tem força por dois principais motivos: 1) a gente sempre quer ver nudez gratuita, ainda mais quando se trata de pessoas que a gente conhece. E, principalmente, 2) as meninas estão tão libertas de si que gostam de se exibir. Isso é bom, as meninas são donas de seus corpos e fazem deles o que quiserem, seja por gosto, seja para atrair followers...
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sábado, 20 de julho de 2013

Karamanero

     Eu via um filme quando pensei: “caramba, todas as mocinhas que ficam com o protagonista, todas elas sempre são o meu tipo. mesmo quando não são o meu tipo. bom, sabe como é, deve ser a magia do cinema. aquilo são personagens muito bem montados, com boas falas e boa maquiagem. é, vai ver é isso”.

     Então você volta para o mundo real, para as meninas que você conhece, que você conversa, que tem contato em rede social e que de vez em quando dá uma xavecada. Bom, elas não são o tipo das meninas dos filmes. Aliás, as meninas que são do mesmo tipo das dos filmes, essas nunca querem nada comigo, nem mesmo conversar, nem querem saber se eu sou um cara legal, se eu posso ser o protagonista das nossas vidas e... é, aquilo também é um personagem, muito bem montado, etc etc.

     Daí você conclui que os filmes são uma mentira. Não que alguém um dia duvidasse que não fosse, mas oras, quantas meninas nós conhecemos que suspiram em suas comédias românticas ou ainda nós, caras nerdezões e pacatos que se impressionam quando um cara com o nosso esteriótipo se dá bem com uma menina linda. Isso é tão ficcional quanto Star Wars.

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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Volta o cão arrependido

    Um dos sentimentos mais enganadores é o do arrependimento. Você acha que mudou, acha que tudo vai mudar, acredita e se humilha em prol de uma fé que, dado o primeiro entremeio, o castelo de cartas construído com o longo tempo de solidão se desfaz, carta a carta, e você percebe que era só mais uma mentira. um acreditar que não era real e que, na situação solita, te fez acreditar que tudo seria diferente. Não é. Mas nós somos teimosos. e insistimos em quebrar a cara em vez de permanecer nesse estado de falsa crença. A gente só sabe quando está lá. Lá na solidão, lá na falsa verdade, lá na mesma situação de antes que resultou nisso que se vive agora. Vale a pena quebrar a cara mais uma vez? Talvez até valha, dependendo do quanto as pessoas ainda aceitem quebrá-la, posto que irão. Ou talvez não quebrem, é muito improvável, mas veja, tem coisas que você só sabe o que vai acontecer se tentar fazê-las.

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