Existe um fato inegável na modernidade: a partir do momento que a Internet entra no jogo ela bagunça todas as regras e quem quiser jogar precisa rever tudo o que havia feito até então. Como exemplos temos primeiramente o The New York Times. Disseram que a internet mataria or jornais mas o que se vê hoje é que nunca se leu tanto como antes pois gente do mundo inteiro agora pode consumir o material. O jornal, então, não morreu, ele está mudando de plataforma. Depois, temos o exemplo dos filmes e do cinema. Serviços de streaming online como Netflix e Hulu disponibilizam tanto catálogos clássicos como atuais, produzem seu próprio conteúdo e querem lançar filmes ao mesmo tempo que o cinema - este estabelecimento que se encontra cada vez mais vazio, a menos por aqueles que vão assistir a algum filme e não largam seus smartphones e incomodam terceiros, tanto pela claridade da luz da tela como pela conversa que muitas vezes acontece sem o menor pudor. Isso desestimula qualquer um quando se pode ver o mesmo filme em casa com a possibilidade de pausa para ir ao banheiro depois de 500ml de refrigerante (ainda que a experiência da tela grande, do sistema de áudio surround e a escuridão da sala do cinema não sejam os mesmos em casa. Tem que se dar as devidas proporções).
E tem a música também.