domingo, 13 de setembro de 2015

The Man-Machine


    Este não é um texto sobre Kraftwerk. Porém, é impossível não passar por eles até onde eu quero chegar.

    A década é a dos anos 70 do século passado. Os computadores pessoais ainda eram algo distante. Por outro lado, a humanidade sempre esteve abastecida de tecnologia desde o momento que o homo sapiens começou a criar ferramentas. Então, numa Alemanha que se encontrava em reconstrução após tantas outras décadas de guerras mundiais, um grupo de jovens previu o futuro.

    Digo que previram porque, mesmo tão distantes do tempo em que nos encontramos hoje, o que passa pelas letras deles é algo que cada vez mais se encontra refletido no nosso cotidiano. Comunicação, tecnologia, velocidade, movimento.

    Este que vos escreve gostaria de traçar uma breve linha do tempo a respeito de telas. A primeira tela que causou uma revolução na humanidade, dentre tantas outras tecnologias que não dependem desse artifício, foi a tela de cinema. O que era parado nos quadros de pinturas e mesmo na fotografia ganhou movimentos e sons. Ainda assim, não era algo que todo mundo podia ter em casa. Décadas mais tarde, a Televisão veio para revolucionar de outra maneira: trouxe a tela para dentro dos lares. As telas se popularizaram. É algo que traz imagem e som, entretenimento e informação. Mais tarde, veio a Internet como uma bomba que está expandindo o universo das tecnologias até hoje tal qual o Big Bang ainda movimenta a expansão do universo. Combinando tudo isso e muito mais veio a última tela, referente aos Smartphones. O mundo agora está no seu bolso.

    Então, durante todo esse tempo, a tecnologia veio fagocitando cada um de nós para dentro de seu núcleo. Não que seja inteiramente ruim. A tecnologia é linda - quando funciona -, mas não dá pra ignorar o fato de que ela mudou o jeito de a humanidade existir.

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