domingo, 29 de junho de 2014

[Review] Constantine - S01E01

    Não sou de ver seriados e nem de fazer reviews (embora este seja o meu segundo, em sequência), mas desde que pipocaram os trailers do seriado do John Constantine eu entrei no hype. E como a moda agora é vazar os pilotos dos seriados de heróis, eis que, vazado, o assisti. E tenho algumas considerações. Sem spoiler.


    Como eu disse no twitter, existem três tipos de Constantine: o da Vertigo, o da DC e esse do seriado. Não, não vou contar o filme do Keanu Reeves. Cada um desses possui características próprias. o da Vertigo foi criado pelo Alan Moore e publicado sob o título Hellblazer, é um personagem badass, fodão, sórdido, sem escrúpulos, por vezes até um FDP sem emoções. O da DC no reboot pós-Novos 52 nem tanto, ainda é na dele mas apela demais para a magia, sendo que o original não usava tanto - ia mais para a astúcia e manipulação de amigos e adversários. O do seriado nem acende um cigarro, marca característica do personagem que inclusive o matou de câncer. Mas pra um 'hell-blazer', o inferno não é o melhor dos lugares. Ele no seriado não fala palavrões, não é sacana (talvez em uma cena ou duas e só), não tem o ar pesado e taciturno que durante muito tempo acompanharam o mago inglês. Lá pelo final do episódio o John tem de fazer uma escolha e ele titubeia. O dos quadrinhos não teria dúvidas, e isso me fez perguntar se esse personagem não estaria num período da vida mais pro início da sua carreira.

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terça-feira, 17 de junho de 2014

[Review] Geek Love - O Manual do Amor Nerd

    Eu não sou de fazer review às coisas que eu leio, ouço, consumo. Até porque, eu nem tenho moral pra isso. Mas esse é um daqueles livros que te fisga ainda na prateleira, você dá umas folheadas, vê que o preço é bom e sem dúvida alguma leva pra casa.


Publicado pela Editora Gente, que até então eu desconhecia, em Geek Love - O Manual do Amor Nerd, com suas 210 páginas e desenhos pixelados para dar um ar retrô, o autor Eric Smith cobre absolutamente tudo de um relacionamento aplicado ao contexto nerd: desde os primeiros passos, ainda checando suas condições psicológicas e o que significa entrar num relacionamento; que tipo de nerd você é (existem mais tipos e subtipos do que pode compreender a vã filosofia); quem você quer encontrar para ser a sua Player 2; onde fazer essa busca (é uma pena que comic shops não sejam tão populares aqui no Brasil e Fliperamas só existam em shopping centers, ainda por cima fazendo uso de cartão recarregável, o que é um insulto às fichas de outrora). Então, existe a aproximação, o chamar para sair, como se vestir (eu que não tenho noção nenhuma de moda masculina achei valiosos os comentários), onde ir e como reagir ao final de um encontro: se foi bom, se foi ruim, se deve continuar investindo e ter um segundo encontro ou se o primeiro foi uma Estrela da Morte e o possível relacionamento agora é Alderaan. Como lidar com um fora e um começo de namoro. Como começar, manter e terminar um namoro, assim como suas consequências, bem como de que maneira reagir ao final de um. É um livro bem completo em se tratando de relacionamentos.

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quinta-feira, 12 de junho de 2014

Dia dos Namorados

    Pré-Scriptum: esse texto contém traços de otimismo. Prossiga por sua conta e risco.



    12 de junho de 2014. Abertura da Copa do Mundo FIFA™. Protestos. Dia dos casais, de Santo Antônio. Em seguida, uma sexta-feira 13. Parece um filme de terror. No momento em que esse texto é escrito faltam menos de 30min para o dia. Nas redes sociais, os solteiros entram em pânico. Começam com piadas de "me alugo para o dia dos namorados" que ninguém quer nem de graça e acabam no famoso "é só mais uma data comercial".

    Bom, as pessoas têm o direito de acharem e sentirem o que quiser. Aliás, eis o que eu acho: tanto tempo de convivência na rede social de micro-indiretas Twitter™, eu descobri pessoas para além do que eu enxergo. Pudera, a menos que viajássemos para todo lado, não veríamos gente fora dos nossos círculos sociais. No máximo pessoas de círculos adjacentes. Mas a internet é o pub em que todo mundo se encontra, de um jeito ou de outro. Ou quase todo mundo, mas ainda assim, muita gente está por lá. Então, em posse desse ponto de vista, eu comecei a ver, interagir e conhecer pessoas que eu jamais veria, conheceria e interagiria se não fosse pelo online. Gente de tudo quanto é tipo, com tudo quanto é gosto, de tudo quanto é lugar. Eis que cheguei a uma conclusão óbvia:

    "O mundo é cheio de gente".

    Por vezes a gente fica mal (a gente = solteiros), realmente não consegue enxergar além e isso é muito comum. Mas a partir do momento em que se dá conta de que o planeta é povoado por sete bilhões de pessoas, imagine enfileirar todas elas e avaliar uma a uma quem traria alguma compatibilidade. Claro, não podemos enfileirar o mundo inteiro, existem outros jeitos de se conhecer gente (e isso é um assunto difícil que até eu tenho dificuldade, principalmente pelo fato de ser algo extremamente amplo porque ora: existem pessoas em todos os lugares. Mas não vou me ater a esses pontos).

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