segunda-feira, 27 de maio de 2013

Keep Walking

Eu vejo a vida, enquanto existência de um indivíduo, como sendo algo maquineísta (de máquina mesmo, não confundir com Maniqueísmo). Veja, dizem de viver de amor, de sexo, de dinheiro, de música, de... tanta coisa. Mas não, pra mim você vive de sustentar teu corpo. Sendo o corpo uma máquina, ela consome energia e você precisa repor essa energia de alguma forma. Com comida, praticamente. Por isso eu não entendo essas meninas que vivem de dieta e conseguem passar um dia com duas refeições que constituem em uma folha de alface cada. Isso está errado e a sua máquina não está sendo energicamente bem reposta.

Mas isso é o básico. Uma pessoa vive só de comida, sim, mas o mundo em que vivemos não permite apenas isso. O mundo do homem das cavernas, sim. Ele saía para caçar e depois de um tempo abandonou o nomadismo e começou a criar em casa suas carnes e plantas. O homem, enquanto ser humano, foi se acomodando. Criou-se a propriedade privada, a troca de bens, uma sociedade de consumo, uma coisinha chamada dinheiro e deu no que deu.

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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Tem vezes que não sobra nada



    Não venho cantar o amor, o assunto já foi muito debatido em tantas letras de música e poemas. Mas o que dirá da falta dele? Não digo sobre ódio, apenas a falta de sentimento, a indiferença. O nada, o vazio.


    Claro que tudo passa, de formas muito diferentes entre os casos. Muitas vezes sobra a ferida, noutras a cicatriz. Outras, ainda, não sobra nada.

    Mentira.

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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Faça Amor, Não Faça Stalk


    Stalkear o/a ex, não tem ato pior pra pobre alma solitária do que cometer esse tipo de mini-suicídio. Solitária porque, convenhamos, ninguém faz isso quando já se está em outro relacionamento, com a cabeça em outro lugar. Quero dizer, pelo menos se espera que não se faça isso. Mas enquanto as feridas não cicatrizarem – e elas levam tempo -, é muito provável que a gente se pegue clicando no que não devia. Mas que culpa nós temos? O perfil está logo ali, tão perto, quase tão perto de como quando o casal estava junto em meio a um beijo abraçado, e agora só resta mesmo o mundinho virtual.




    Mas até o virtual tem seus degraus de intimidade. Vocês podem se falar, serem amigos, manterem o papo em dia... ou não. Quando se chega a esse fundo de poço, quando se está à marginalidade de um relacionamento passado, na surdina do Facebook todos nós ficamos tentados a encontrar pelo em ovo nos posts do outro. Uma mudança de status de relacionamento, um comentário sobre um dia bom, um dia ruim, ler entrelinhas, qualquer coisa que diga respeito a como anda a vida amorosa do seu caso do passado, tudo isso é de bom tamanho e alimenta a alma do caçador secreto.
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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Somos Tão Jovens

    Vou chocar quem ler o que direi logo ao final dessa frase, mas a impressão que eu tive é a de que: Renato Russo era um porre como pessoa.

    Passado o choque, faz importante ressaltar que nesses filmes biográficos é sempre bom ter um pé atrás. Que nem no filme do Cazuza: ele não foi retratado lá como realmente era. Logo, mais uma vez, corre-se o risco de o diabo não ser tão feio quanto o pintam. Ou tão bonito. Eu não conheço da biografia do cara, então, fico refém do que vi na telona poucas horas atrás (porque sei que no fim de semana o cinema estará um caos). Não vou falar do Renato, do Aborto e nem do Legião.

    Vim falar sobre aleatoriedade. O que é uma droga, porque já citei brevemente nesse outro texto e não quero parecer repetitivo, mas veja, é curioso perceber como as coisas funcionam.

    Brasília, final da década de 70. No Brasil, ditadura militar. Na gringa, a música faz história com o rock e, como se percebe no filme, com o punk. O que culminou no movimento das brandas de Brasília foi tudo isso: o momento, a inspiração, e, claro, as pessoas para fazerem isso. Pessoas essas que tinham pais ou eles mesmos viajavam para fora e, só então, sabiam do movimento punk na Inglaterra e de toda a quebra de regras que o som sujo trazia consigo. Até tem uma cena do Renato Russo procurando por discos do Sex Pistols em lojas do Brasil e não encontra.

    Naquela época não tinha internet.

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quarta-feira, 1 de maio de 2013

Equívocos futebolísticos que ninguém percebe mas que eu preciso dizer

    Hoje foi o dia do segundo jogo da semifinal da UEFA Champions League™, que, como dizem por aí, é a Libertadores dos europeus. Em cada uma das duas chaves, dois times que são hype e que sempre são os favoritos para vencer o campeonato: Real Madris e o badalado Barcelona.
 
    Pois bem, nenhum dos dois times passou pra final.

    Como se não bastasse, perderam para outros times, menores, com uma grande diferença de gols.

    Hoje eu vi a transmissão da Globo que, apesar de toda a rasgação de seda que teve para cima do time do Messi, se ferrou, pois certamente esperava transmitir os jogos do seu timinho favorito (todo mundo sabe que os favoritos daqui do Brasil são Corinthians e Flamengo, também pudera, os maiores times são mais audiência, logo, vendem mais patrocínio) incluindo a grande final, provavelmente contra o outro grande time,  o Real Madrid.

    Mas não, o final será entre dois times alemães que pouca gente ouviu falar.

    O ponto do texto é o que veio enquanto os grandes times perdiam e os menores ganhavam espaço. Você com certeza ouviu, ou ao menos pensou, ou leu, algo do tipo "mas como pode, o Barça é um time grande, é favorito, já ganhou muitas vezes, é forte, como pode ele perder assim?". Ou qualquer coisa do tipo.

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