Fato é que a internet está interpelada com tudo que existe offline. É uma coexistência cá e lá que pode trazer consequências catastróficas no futuro - ou não - mas isso só o próprio futuro para dizer. Sendo assim, o assunto não poderia ser outro além de: eleição, talvez você já tenha percebido o assunto nas timelines das redes sociais que acompanha. Tudo bem, a democracia está aí para acontecer, online ou não, algumas democracias mais democráticas que outras; e dentro do discurso da democracia encontra-se disfarçada a estupidez, o preconceito e a burrice se travestem de liberdade de expressão que vão além do caso Levy Fidelix.
Eu já estava no twitter em 2010 e o que se deu foi um balde de chorume de pessoas "do centro" contra os nordestinos que "elegeram a Dilma". Hoje, um dia após o primeiro turno e quatro anos após a última eleição presidencial, mesmo que o cargo seja decidido no segundo, notícias do tipo reiteraram mais uma vez esse aspecto grotesco do ser humano: a completa e burra falta de respeito.
Pelo simples fato que é muito fácil qualquer um atrás das grades virtuais xingar e falar mal de qualquer outra pessoa/grupo de pessoas/religião/instituição, etc. Muitas vezes a pessoa ofendida nem sabe que passou por isso, é algo absolutamente covarde. Eu gosto de pensar assim: uma das regras da internet deveria ser: "não diga aquilo que você não diria se estivesse cara a cara com a(s) pessoa(s) citada(s)". Por exemplo, acho difícil qualquer um xingar o presidente de uma nação OLHANDO NO OLHO, ou qualquer outra importante pessoa pública que seja. Na verdade, ninguém deveria passar por isso. Caramba, é um presidente e não o personagem do videogame que se atirou na água sem querer, morreu e você terá de refazer a fase tudo de novo. Assim, atitudes como essas são muito comuns:
não consigo mais ouvir Ultraje depois do twitter |
-G-
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