Não é novidade que eu acredito nisso, mas
depois de hoje eu me senti mais impelido a botar esse texto em ordem.
Existem diversos tipos de bar. O meu perfil é um tipo, o de outra pessoa é de outro. No meu bar, essa outra pessoa é um visitante, um cliente. As mesas são a TL, é lá onde ocorre a interação propriamente dita. E assim como em diferentes bares existem diferentes tipos de clientes. Existe o casual, que entra, pegar uma cerveja e sai, que é o caso de quem entra, manda um tweet e segue a vida. Existem aqueles que botam a pauta nas conversas. Existem aqueles bebuns que não dá 10 da manhã e já estão bêbados e só saem quando o bar fecha às 04h. Talvez ultimamente eu tenha sido desse tipo e devesse procurar um centro de
Alcoólicos Anônimos, mas esse texto não é um
divã de psiquiatra.
De qualquer forma, acredito ser interessante essa comparação porque, quando usuário em excesso de ambos (internet e álcool, entre outros), você é um viciado. E nós somos viciados em drogas, lícias ou ilícitas, reais ou virtuais, pelo simples fato de sermos humanos. O mundo real é muito chato e a gente faz de tudo pra sair dele assim que possível. Claro que isso não é um problema se não afetar a sua vida pessoal e se você continuar sendo uma
engrenagem produtora de capital. E, sendo uma droga, não é de se esperar que exista sim uma
condição patológica para o vício, bem como
rehabs. Como diz um velho ditado: cada um
no seu quadrado com as suas drogas sendo feliz e, inexoravelmente,
alienado.
-
G-
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